Alexandre Correa revelou, em entrevista ao site Terra, como têm sido as conversas virtuais com o filho, Alexandre Junior, de 9 anos. O empresário não vê o menino há 17 dias, desde quando agrediu a ex-esposa, Ana Hickamnn, e entrou recentemente com um pedido na Justiça para organizar as visitas, além de acusar a apresentadora de alienação parental.
"Ana está sendo muito cordial, ela coloca ele para falar comigo por vídeo, mas a gente precisa tocar no menino. Entrei com um processo para poder vê-lo e para poder trabalhar. É apenas isso o que quero, o resto da medida será obedecida em sua integralidade, não quero revogar nada", disse Alexandre.
Através da Lei Maria da Penha, Ana conseguiu uma medida restritiva, que impede o empresário de se aproximar da família e, também, de entrar nas dependências da empresa do casal.
Ainda em entrevista ao Terra, Alexandre conta que tem tido papos corriqueiros com o filho duas vezes ao dia; a maioria deles, sobre assuntos da escola e das atividades do dia a dia do menino.
"De manhã ele está mais animado, nós conversamos em inglês, ele é fluente desde os três anos. De noite, ele já aparece mais cansado, mas diz que está tudo bem, diz que é o homem da casa agora, é a coisa mais bonitinha, ele fala: 'Eu sou o homem da casa agora, papai'", relata Alexandre.
Segundo o Terra, Alexandre chorou ao falar do filho, que presenciou o início da discussão dos pais no último dia 11. "Desculpa me emocionar, mas é foda. Mata a gente um pouco por dia. Mas está tudo certo. O jogo é esse e temos que jogar o jogo. Ana precisa ser respeitada e não existe mãe melhor que ela", garante o empresário.
Alexandre justificou que ainda não quer fazer planos para o reencontro com o filho e que o foco, agora, é não deixar que o clima de melancolia se instaure no menino. "Ainda não combinamos, não dá para fazer planos, eu preciso saber primeiro quando eu vou vê-lo, senão eu embaralho a cabeça dele. 17 dias longe fica difícil, não adianta ficar criando expectativas, é melhor colocar ele para cima, falar para ele cuidar da casa, dos bichinhos, tem um dos cachorros que não está bem por lá, e não ficar de melancolia", finaliza.